A cidade mais importante do período Clássico no México foi Teotihuacán. Iniciada no séc.II d.C., essa enorme área urbana foi planejada com avenidas paralelas e perpendiculares cujo eixo principal (a “Avenida dos Mortos”), de 6km, atravessava de norte a sul. No centro desse eixo ficava um grande complexo palaciano, e no seu ponto mais ao norte erguia-se a pirâmide da Lua. Na extremidade sul ficava a pirâmide do Sol, construída com cerca de 1,2 milhão de membros cúbicos de tijolos secos ao sol e de pedras.
Por volta do séc.IV d.C., a população de Teotihuacán chegava a 200 mil pessoas, e sua influência se espalhava por todo o México. Sua riqueza advinha do controle dos recursos do fértil valo do México e do domínio das rotas de comércio até as costas mexicanas do golfo e do Pacífico. Artefatos dessa civilização foram encontrados em lugares distantes como a cidade maia de Kaminaljuyu, na Guatemala.
O FIM DE TEOTIHUACÁN
Em algum momento durante o séc.XII d.C., os palácios de Teotihuacán foram incndiados, e seus templos, desfigurados. A crise que levou a esse ato de vandalismo é desconhecida. A cidade abandonada foi, a partir de então tratada por sucessivas culturas mexicanas, inclusive a asteca, com grande reverência.